Antes de saber como calcular o INSS, é preciso entender porque ele é descontado do salário do trabalhador. Primeiramente, esse desconto é feito através das obrigações acessórias, ou seja, o empregador desconta mensalmente pelo CNPJ o valor.
É através dessas obrigações acessórias que os funcionários têm a garantia de todos os seus direitos. Por isso, se você tiver uma conta corrente na Caixa Econômica Federal, vai conseguir acompanhar todo o crédito que é descontado pela Guia do recolhimento do INSS. Desde o INSS, FGTS e PIS.
Dessa forma, podemos afirmar que o objetivo do desconto do INSS do salário mensal é que o contribuinte possa usufruir dos benefícios previdenciários por ter pago previamente por eles.
É importante ressaltar que, apesar da consulta ser feita na Caixa Federal, não é obrigatório ter uma conta corrente na mesma, são dois processos distintos.
Apesar de ser um dos mais comuns, a aposentadoria não é o único benefício de ser um contribuinte do INSS. O tempo de trabalho não é a única situação que leva um trabalhador a recorrer ao INSS para garantir uma renda, existem outras ocasiões específicas que o INSS também beneficia os contribuintes. Confira!
E não se esqueça! Se a empresa que você trabalha ou é empregador não está realizando a contribuição corretamente, o trabalhador pode recorrer a qualquer momento para ter seus direitos trabalhistas garantidos.
Uma das principais mudanças do novo cálculo do INSS é a forma de calcular o desconto do contribuinte. As alíquotas de arrecadação mudaram e passaram a ser progressivas. Assim sendo, o desconto tende a aumentar gradualmente, de acordo com a faixa salarial.
A mudança ocorreu para propor uma contribuição mais justa, de acordo com a renda de cada contribuinte. Ou seja, quanto maior o salário, maior a contribuição ao imposto, o que é denominado de capacidade contributiva.
Antes da reforma da previdência, em 2019, a tabela do INSS era composta por três faixas:
Após esse período, houve uma mudança nas alíquotas e uma nova faixa foi adicionada, somando quatro. Para fazer o novo cálculo do INSS, deve-se observar a nova tabela:
Vale frisar que para o setor público, a alíquota pode chegar a 22%.
Após a mudança, um dos principais pontos é a implementação de alíquotas progressivas, ou seja, todas as taxas serão cobradas apenas sobre a parcela do salário mínimo que se enquadrar em cada faixa. Dessa forma, cada alíquota aplicada ao salário do trabalhador vai ser diferente.
Esse reajuste pretende deixar a arrecadação mais justa, assim, quem ganha menos vai consequentemente contribuir menos e quem recebe mais, terá uma contribuição maior. Abaixo, confira alguns exemplos:
Quem ganha R$ 4.500 terá a seguinte contribuição, seguindo as faixas de valores da tabela acima:
E agora que você já sabe como funciona o cálculo do INSS para trabalhadores com carteira assinada, é preciso entender como cuidar da folha de pagamento de empresas ou contribuintes autônomos que muitas vezes precisam gerar a guia de GPS (Guia da Previdência Social).
Para autônomos, o cálculo teve atualização de apenas 4,48%. Dessa forma, o trabalhador pode continuar se inscrevendo na Previdência Social como contribuinte individual. Porém, é preciso estar atento à alteração do cálculo da média salarial. Isso porque, todas as contribuições feitas a partir de julho de 1994 entram no cálculo do INSS.
Então, basicamente para não perder a aposentadoria, o autônomo deve ter uma contribuição igual ou superior à que pagava quando estava empregado com carteira assinada. E são três as formas de contribuição para quem é autônomo, conforme você pode conferir na tabela:
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